Estudantes do curso de Fisioterapia são os acadêmicos que desenvolvem maior nível de estresse.

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Quando se comparam os escores médios dos acadêmicos quanto à vulnerabilidade ao estresse e qualidade de vida entre os cursos da área de saúde, o curso que apresentou maior qualidade de vida foi o de Medicina Veterinária, enquanto que o com menor índice de qualidade de vida foi Educação Física. Tais resultados corroboram com a pesquisa realizada por Pfuetzenreiter e Zylbersztajn (2008) com estudantes do curso de Medicina Veterinária, que objetivou compreender a percepção do estudante sobre a atuação do médico veterinário na área da saúde.

A significativa importância que os próprios acadêmicos de Medicina Veterinária atribuíram à sua profissão foi tratada como um fator motivacional e que tende a aumentar sua qualidade de vida. Como menciona Lacaz (2000) o fator motivação é essencial para proporcionar bem-estar ao indivíduo, consequentemente, aumento da qualidade de vida.

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O curso de Educação Física apresentou a menor média em qualidade de vida. O estudo de Chiapetti e Serbena (2007) objetivou investigar o uso de álcool, tabaco e drogas por alunos da área de saúde. Nesse estudo, um dos cursos pesquisados foi o curso de Educação Física, que apresentou um elevado uso de substâncias lícitas e ilícitas para cuja utilização, inicialmente, foi atribuída à busca de “prazer e diversão”. Como segundo motivo mais comum, observou-se a utilização para fins de melhoria de desempenho, apontando o uso de anabolizante para alcançar as metas e padrões estéticos, o que influenciava, negativamente, a qualidade de vida dos acadêmicos. Na presente pesquisa realizada não tivemos controle das variáveis que podem influenciar a qualidade de vida dos acadêmicos de educação física. Em relação ao estresse, o curso que apresentou maior nível foi o curso de Fisioterapia e o curso com menor nível foi o curso de Medicina Veterinária. Uma pesquisa realizada com os acadêmicos do quarto período do curso de Fisioterapia de uma universidade estadual que teve como objetivo verificar a prevalência da síndrome de burnout. Apresentou em seus resultados escores moderados referentes à exaustão emocional e despersonalização por parte dos acadêmicos de Fisioterapia (Christofoletti et al., 2007). Aparentemente, o curso pode apresentar variáveis específicas e ainda não determinadas que possam promover aos seus acadêmicos situações de desconforto emocionais como estresse, exaustão emocional e despersonalização.

Link do estudo completo: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/eip/article/viewFile/21867/16764

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