Fisioterapia “motora” nos paciente hospitalizados, da Uti a enfermaria
Ola pessoal tudo bem?
Hoje vamos iniciar uma sequência de postagens sobre avaliação e condutas funcionais dos pacientes mediante a atuação da fisioterapia no âmbito funcional dos pacientes hospitalizados.
Cada vez mais ouvimos falar sobre a Mobilização precoce e que a mesma nos trás menores taxas de mortalidades e maior qualidade de vida dos pacientes que passam pelas Unidades de Terapia Intensiva ou períodos de Enfermarias nos Hospitais.
Diante dessas crescente atualização devemos prosseguir com a importância de uma boa intervenção Fisioterapêutica nestes ambientes.
Diversas são as maneiras de avaliarmos as condições “Motoras” ,cognitivas e funcionais dos nossos pacientes hospitalizados.
Assim, devemos ter inicialmente em mente 3 grandes condições ao determinarmos na avaliação e condutas visando os objetivos da terapia, sendo elas:
1- o que deve ser explorado
2- o que deve ser mantido
3 – o que deve ser evitado.
Tendo em mente essas 3 questões conseguimos determinar nossos objetivos e condutas nos quadros variantes cardiopulmonares ,oncológicos, e diversos que encontramos no ambiente hospitalar.
A avaliação Motora Inicial consiste em avaliação de Força muscular:
Avaliação sensorial através doa dermátomos, teste de pressão e dor( de forma não invasiva) em pacientes que possuem niveis de consciência Glasglow 10 para cima.
Avaliação de controle de tronco e cervical, se os pacientes não apresentam , se apresentam de forma parcial ou total.
Além de avaliações especificas como Escala Modificada de Ashwort em pacientes que apresentam espasticidade, entre outros.
Avaliação dos movimentos normais para então compreendermos quais movimentos anormais ou compensatórios os pacientes apresentaram de diferentes durante o periodo de internação.
Investigação das condições do paciente:
1- fisiopatologia da afecção primária: Sinais, sintomas e condições relacionadas a Fisiologia da doença que o levou a internação. Por exemplo: alterações importantes de frações de ejeções ventriculares, lesões de plexos nervosos, traumatismos cranianos ou ortopedicos, capacidades funcionais deduzidas como DPOC GOLd 4 , ICC .
1- Gravidade ou estagio da doença.
Estrategias que não agravem o quadro clínico e não ultrapassem as condições perante a Fisiologia de base.
3- Clinica do doente:
Estabilidade hemodinamica, exames laboratorias, estado nutricional, niveis de consciência, presença de delirium.
4 – Antecedentes Pessoais
5- Cuidados gerais
6-Medicamentos. Quais medicamentos o paciente vem fazendo uso na internação, quais trariam alterações durante e após as condutas fisioterapeuticas.
Diante desses conceitos conseguimos traçar nossas condutas fisioterapeuticas. Tema do nosso próximo texto.
Vejo vocês la.
Dra. Tamires Jeremias